segunda-feira, 11 de novembro de 2013

PONTOS CEGOS NO CAMINHÃO

Publicação: 10/04/2013
Centro especializado em segurança viária recomenda a instalação de espelhos extras para que o condutor tenha as áreas de "ponto cego" reduzidas, principalmente do lado direito
Considerando que a visão é responsável por 90% das informações necessárias para uma direção segura, a existência de pontos cegos - áreas na parte externa do veículo em que um objeto ou pessoa é ocultado por uma obstrução ou limitação de visibilidade, ocasionada por peças estruturais e as dimensões do próprio veículo - pode ser crucial para a garantia de uma boa viagem.
Embora não existam dados relativos ao índice de acidentes causados por este problema, a falta de conhecimento destes pontos pode explicar parte das inúmeras colisões laterais que ocorrem entre os veículos de grande porte e automóveis ou motos, primordialmente em conversões ou mudanças de faixas.
Segundo uma análise do Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária), alguns fatores que podem influenciar na visibilidade lateral são o tamanho e posição das áreas envidraçadas nas portas e dos espelhos retrovisores, o tipo de espelho (mais ou menos convexo) e a quantidade de espelhos à disposição do condutor. Já os pontos que afetam na visibilidade frontal são o tamanho e inclinação do para-brisa, o formato da carroceria (capô) e as dimensões das colunas dianteiras, além da inclinação e largura destes itens.
Para se prevenir contra este problema, o instituto dá algumas dicas para os motoristas. De acordo com o Cesvi, boa parte dos modelos novos de caminhões vêm equipados com múltiplos espelhos retrovisores, incluindo os que são colocados sobre a porta lateral direita do veículo, possibilitando minimizar a área cega próxima a roda dianteira. Com isso, uma recomendação do centro é que os caminhões que não possuam espelhos extras instalem este item para que o condutor tenha as áreas reduzidas, principalmente do lado direito, uma região mais suscetível a colisões nas manobras.
De acordo com o Cesvi, outra medida que aumenta a segurança é o treinamento. Conforme informações divulgadas pelo centro, após a realização de um curso de prevenção de acidentes para condutores de uma frota de caminhões de uma empresa da Grande São Paulo, que incluiu a análise das áreas cegas, foi verificada uma redução de 50% dos sinistros.

A DOR DO CARRETEIRO

Publicação: 13/03/2013
A lombalgia, popularmente conhecida como dor nas costas, é uma das principais consequências da rotina vivenciada pelos carreteiros de passar muito tempo ao volante do caminhão e se exercitar pouco
Uma das queixas mais comuns entre os motoristas de caminhão é a dor nas costas. O motivo é simples, se deve à rotina de trabalho que inclui falta de tempo para cuidar da saúde e até mesmo se exercitar e que, por consequência, facilitam o surgimento de doenças como a lombalgia. Os principais fatores da causa, conforme explica o fisioterapeuta, João Augusto Figueiró, vice-presidente do Instituto Zero a Seis, são erro de postura, bancos não ergonômicos, falta de apoio para o pescoço e braço, longas horas de trabalho contínuo sem pausa para descanso, sedentarismo, obesidade, falta de alongamentos, poucas horas de sono, uso de medicamentos estimulantes e estresse.
Para reduzir as chances de desenvolver a lombalgia é necessário mudanças nos hábitos, como regular os níveis de estresse, fazer atividades físicas regularmente, controlar a alimentação e peso, e melhorar a orientação postural. Figueiró acrescenta também a importância de evitar longos períodos de trabalho contínuo, poucas horas de sono e prevenir e tratar precocemente doenças crônicas como o diabetes. "Se a dor aguda não for tratada, pode ocorrer a cronificação da dor, negligência com doenças que podem se manifestar como dor nas costas (como uma metástase de um câncer), prejuízo na capacidade ocupacional, incapacidades crônicas para o trabalho etc", explica.
O fisioterapeuta destaca também que fazer os exercícios de alongamento antes e depois do início das atividades, utilizar as técnicas de redução de estresse e melhorar a alimentação são importantes. Porém, o carreteiro deve valorizar a ergonomia na cabine, com bancos adequados a sua altura e peso, com apoio adequado para os braços e pescoço e uma inclinação do apoio das costas em um ângulo de 100 graus aproximadamente, com sistema de amortecimento das vibrações e impactos. "Adequar a altura e distância da direção também fazem parte do processo", complementa. É importante também, conforme alerta o fisioterapeuta, procurar um especialista nos primeiros sinais da dor para que o diagnóstico e o tratamento sejam feitos precocemente.
Como evitar a lombalgia:


- Evitar o excesso de peso corporal;
- Manter postura correta em pé (cabeça e tronco retos, peito para fora, caminhando de forma a distribuir o peso corporal nas duas pernas);
- Manter a postura correta sentado (apoiar bem as costas, ter os pés bem firmes no chão, com os joelhos fletidos em ângulos retos);
- Manter a postura correta deitado, dormindo em colchão firme, duro ou em colchão de água, procurando dormir de lado, com um travesseiro entre os joelhos; Manter a postura correta ao levantar um peso (segurá-lo junto ao corpo, dobrar só os joelhos, deixando as pernas fazerem o movimento de levantar ou baixar sempre com o corpo direito);
- Praticar exercício físico regularmente, de forma moderada e adaptada às possibilidades físicas de cada um, com o objetivo de melhorar a forma física (força, flexibilidade e capacidade aeróbica). (DG)

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

APRESSANDO A MORTE

Publicação: 10/09/2013
Embora seja tido por muitos como corriqueiro, o consumo de drogas para manter o motorista por mais tempo ao volante pode provocar danos irreversíveis à saúde do usuário e até leva-lo à morte
É cada vez mais comum flagrantes de motoristas de caminhão consumindo drogas, principalmente as anfetaminas - popularmente conhecidas como rebites, e que faz o cérebro trabalhar mais depressa causando a impressão de diminuição da fadiga. A principal justificativa é de poder passar mais tempo ao volante sem fazer paradas para descanso, ignorando, porém, que o consumo pode causar danos irreversíveis na saúde e até levar o usuário à morte.
Pesquisa realizada pela faculdade de medicina da USP mostrou que parte dos carreteiros que passam por São Paulo consomem drogas como anfetamina, cocaína e maconha. Durante as operações de saúde promovidas pela Polícia Rodoviária Federal, entre o final de 2008 e 2011, foram coletadas urina de 1.009 motoristas e nas amostras de 90 (8,9%) havia resíduo das drogas. A maior presença era de anfetamina, estimulante do sistema nervoso central, que faz o cérebro trabalhar mais depressa.
Entre os efeitos provocados pelo consumo do rebite estão dilatação das pupilas e dos brônquios, dor de cabeça, tontura, aumento de batimento cardíaco e de pressão arterial, AVC fatal, nariz e boca ressecados, perda de peso, desnutrição, ansiedade, problemas gástricos, inquietação motora, sensações de pânico, lesões irreversíveis no cérebro, visão desfocada, confusão de pensamento etc.
Após consumir a droga de modo exagerado o usuário pode ficar irritado, mais agressivo e com depressão, desorientação e descoordenação e ter delírios persecutórios (achar que os outros estão tramando contra ele). Além disso, esses medicamentos podem causar dependência depois da segunda caixa, com danos irreversíveis à saúde. É importante ressaltar que as anfetaminas são medicamentos com "tarja preta" e só podem ser vendidos sob prescrição médica e retenção da receita. (DG)

MERCEDES-BENZ DESTACA SPRINTER COMO SOLUÇÃO PARA EMPREENDEDORES

Publicação: 24/10/13
Salão de beleza e temakeria sobre rodas são algumas opções de negócios
Com mais de 50 modelos disponíveis no mercado, a Mercedes-Benz tem apostado na Sprinter como solução para empreendedores, principalmente nos centros urbanos. De acordo Adriana Taqueti, gerente sênior de vendas e marketing Sprinter da companhia, o veículo é um grande parceiro de negócios dos clientes. “Graças ao seu reduzido custo operacional e ao excelente padrão de custo/benefício, a Sprinter colabora em um novo momento do empreendedorismo no País, agregando disponibilidade e uma imagem altamente positiva para quem atua no transporte de carga e passageiros, bem como no comércio e prestação de serviços”, diz ela.
Como exemplo a montadora destaca a criação de um salão e loja de beleza móvel, montada no interior de um furgão. Isso permite que o cliente amplie seu raio de atuação, levando sua prestação de serviços e seus produtos para um público maior, aumentando as possibilidades de negócios, como por exemplo, em feiras e desfiles de moda, nos quais se pode operar com a praticidade de uma estrutura semelhante a um salão de beleza fixo.
Outra opção é a criação de uma temakeria sobre rodas, com a inovação de uma carroçaria extraível instalada sobre o chassi Sprinter. Em apenas quatro minutos, de maneira prática e rápida, o cliente desacopla a carroçaria, instalando sua loja, com todos os equipamentos necessários para a operação do negócio, em pontos de seu interesse, aumentando assim a praticidade no atendimento aos seus clientes. Ele pode, por exemplo, deixar a temakeria em um local atrativo, de manhã, e retirar mais tarde.
A família de veículos comerciais leves Sprinter, do segmento de large vans, é formada pelos modelos 311 CDI Street (PBT de 3,50 ton), 415 CDI (3,88 ton) e 515 CDI (5 ton). No portfólio de 50 modelos, destacam-se produtos exclusivos – como o furgão misto, furgão com portas duplas deslizantes e a van 20+1 (20 passageiros mais o motorista), a maior do mercado – e diferenciados, como o furgão envidraçado e a linha Street, que oferece livre circulação em zonas de restrição, como nas grandes cidades.